domingo, 14 de dezembro de 2014

PASSAGENS BARATAS


Sempre tive dúvidas sobre a existência de passagens realmente baratas para locais distantes e exóticos (partindo, claro, do Brasil). Então, agora, decidi viajar para Europa no carnaval de 2015 e resolvi testar a existência de passagens promocionais. 

Sei, claro, que carnaval é época de alta estação, afinal muitos brasileiros, principalmente os baianos, preferem aproveitar a "quase semana" de folga para conhecer novos lugares. E Europa então...

Mas, como é um teste, vamos testar!

Primeira atitude foi pesquisar no Google "Como encontrar passagens baratas". Muitos sites surgiram como resultado da busca. Em alguns deles, encontrei passagens baratas, mas sempre incluíam "encargos" que acabavam encarecendo o preço final (afinal, ainda existem as taxas de aeroporto).

Alguns outros sites, no entanto, me forneceram dicas que acredito serão relevantes. Tento resumir as dicas abaixo:
  • Usar buscadores como o "Skycanner". Ele pede seu endereço de e-mail e promete ir avisando cada vez que houver  alterações no preço das passagens, referentes aos vôos, para o destino que deseja;
  • Comprar passagens partindo na terça, quarta ou sábado para domingo;
  • Comprar passagens com vôos partindo na madrugada (corujão).
  • Comprar passagens ida e volta ao mesmo tempo (essa é a única dica que posso já atestar! Verdade mesmo!!);
  • Seguir as empresas aéreas, que realizam o trecho que deseja, nas redes sociais, pois supostamente elas oferecem promoções relâmpagos que, só quem segue, tem acesso rápido. E, nos dias de hoje, a velocidade da compra de passagens promocionais é relevante! Isso, porque, as companhias reservam "alguns assentos promocionais" e quem chega primeiro leva!
  • O site "Melhores Destinos" sempre é citado, quando o assunto é dicas de viagens e preços promocionais. Sendo assim, vamos começar a segui-lo! Primeiro detalhe que vi neste blog foi que, nas altas estações (carnaval), as pesquisas por passagens precisam ser iniciadas com uma antecedência de 60 a 120 dias!! Ou seja, já estou SUPER atrasada! Mas, claro, informam que PODE haver promoção antes ou depois deste período de antecedência sugerido.
  • Outro ponto interessante: em épocas como carnaval, as passagens são mais caras do que outras épocas (Outubro, por exemplo), assim não posso esperar uma passagem MUITO mais barata do que Outubro. 
http://www.melhoresdestinos.com.br/hora-certa-comprar-passagens-aereas.html
http://muitaviagem.com.br/passagens-aereas-baratas-dicas/

Bem, baseada nessas dicas, tentarei comprar uma passagem promocional!
Me desejem "Boa Sorte"!!!

sábado, 2 de agosto de 2014

VIAGEM AO CHILE


Sabe aquelas viagens que você nem pensa em organizar “por agora” e de repente você está lá? Pois foi o que aconteceu comigo em relação ao Chile. Viviane, uma amiga minha, me devia umas milhas e um dia me liga “Kizzi, semana santa vamos pro Chile!”. Viajante que sou, topei logo.

A ideia de Viviane era ir apenas para o Atacama, já que alguns amigos já conheciam Santiago. Ocorre que, quando vou num país, faço de tudo pra conhecer a capital. Convenci meio mundo de gente e acabamos reservando 03 dias para Santigo.

Fomos pra Santiago pela TAM e, depois de deixar meus damascos e minhas amêndoas no aeroporto (no Chile não aceitam a entrada de alimentos e outras coisitas), chegamos ao IBIS Las Condes, em Santiago. Hotel novo, tudo novo! Boa localização, com café da manhã e um preço excelente para o que estávamos planejando. Pagando no cartão de crédito ou em dólar, eles não cobram as taxas!

Em Santiago, com três dias, passeamos logo pelo centro: Primeiro, na casa de Pablo Neruda, La Chascona; Depois, no Cerro San Cristóbal, onde tiramos muitas fotos legais; à noite, fomos jantar no OSAKA, muito bem recomendado pelos relatos na internet. Nossa, o OSAKA merecia um tópico próprio de tão maravilhoso que era!
No dia seguinte, iríamos pra Valparaíso e Viña del Mar, mas, em virtude de um incêndio, optamos por passar o dia em Santiago e almoçarmos no Restaurante Giratório. Achei legal, mas muito caro!






No nosso último dia em Santiago, fomos na vinícola del Bosque, já que achei a Concho e Toro muito turística. Excelente vinícola, com provações de vinhos e um almoço maravilhoso no restaurante da própria vinícola. Depois, fomos para Isla Negra, conhecer a casa de Pablo Neruda. Muito legal!! Para isso, contratamos um carro particular e, dividido por 5 pessoas, o preço saiu mais do que acessível!




No dia seguinte, partimos de avião para Calama, aeroporto mais próximo do nosso próximo destino: O deserto do Atacama! Interessante que, comprando as passagens diretamente no site da LAN Chile, em pesos chilenos, elas saem mais baratas!

Li muitas coisas, na internet, sobre o deserto, sobre que roupas usar, como se proteger... A mala, como bem resumida por uma das blogueiras que li, era esquizofrênica! Tinha de tudo: biquíni, saída de praia, havaianas, casaco de esqui, muitas blusas de manga comprida, casaquinhos, blusas regatas etc. Sendo assim, com muitas coisas pesadas, tive que tomar muito cuidado com a mala que, para o Chile, não poderia ultrapassar 23kgs!

Prosseguindo em relação ao Atacama, Simone, umas das amigas, pesquisou na internet e descobriu que os passeios saíam, em geral, 8hs, com retorno às 12hs, e 16hs com retorno às 20hs. Isso porque, no espaço entre 12hs e 16hs, há uma alta incidência de radiação solar, o que fazia com que as agências não realizassem passeios nestes horários! Diante disso, compramos um voo que saía de Santiago às 8hs e chegava em Calama às 10hs. De Calama, para San Pedro, a depender do meio de transporte, poderíamos chegar em até 2hs. Por isso, já separamos um passeio que iniciasse às 16hs.


Para San Pedro do Atacama, famoso vilarejo que dá suporte aos turistas que curtem o deserto do Atacama, saindo de Calama, tínhamos como opção uma van que custava $13 mil pesos chilenos (ou $20 mil ida e volta. O balcão ficava já próximo ao local da retirada das malas!), ônibus ou taxi. Como éramos 3, optamos pelo taxi que cobrou $15 mil de cada uma, mas saía imediatamente (a van somente 13hs), permitindo que chegássemos no hotel, descansássemos um pouco e curtíssemos melhor o passeio pro Valle de la Luna e de la Muerte.



Nosso amigo Renato já estava em San Pedro há alguns dias e já tinha adiantado e pesquisado as agências turísticas mais comuns e os passeios ofertados. Assim, ele encontrou a agência Likan Antai (Rua Caracoles, 151) como a mais barata em termos de passeios. O passeio do Valle de La Luna e de La Muerte nos custou $6 mil pesos (cerca de R$30).

O nosso hotel no Atacama foi o Hotel Kimal, próximo ao Vilarejo, café da manhã gostoso, pessoas educadas, quartos limpos, jacuzzi (pra relaxar depois das duras caminhadas, eheheh). Além disso tudo, eles ofereciam um café da manhã “delivery”, quando os passeios saiam muito cedo! Era um cuidado bom...

Pro primeiro passeio, achei que a escolha foi perfeita: entramos em contato com o deserto e já iniciamos a vida na secura! Gente, MUITO protetor solar! O tempo todo!! Protetor labial, Bepantol creme nos lábios, um frio e um calor em questão de segundos etc. Muito legal!! O Valle de la Luna recebe esse nome, porque se assemelha muito à lua, com muitas crateras, pedras e areia! O Valle de la Muerte recebia este nome, em razão de diversas mortes de índios por parte dos espanhóis há muitos anos atrás.

Pela manhã, fizemos o Vale do Arco-íris (que custou $20 mil pesos, mais ou menos, R$100), mas eu achei que não valeu a pena. Muito frio, mas nada de muito legal pra contar.


À tarde fomos no melhor passeio do Atacama pra mim: a Laguna Cejar! Alta concentração de sal na água e uma impossibilidade de afundar! MUITO LEGAL MESMO! A agua é MUITO fria, muito, muito, muito, mas depois você acostuma e não quer mais sair! Vale super a pena! Nos custou $9 mil pesos (cerca de R$45). Pela alta concentração de sal, sua pele sai branca!! Lá mesmo, eles construíram um espaço com chuveiros e salas pra troca de roupas.



No dia seguinte, às 8hs, partimos pra Bolívia, destinados a conhecer o Salar de Uyuni, o maior deserto de sal do mundo! Fechamos e pagamos o pacote com a empresa holandesa Ruta Verde e não tenho o que reclamar! Saindo do Chile, passamos novamente na imigração, assim como na nossa chegada na Bolívia. Nossa, a Bolívia me recebeu com -1°!! Ainda bem que tinha levado um casaco de esqui, corta vento, que me auxiliou muito!!!


Foi, também, na Bolívia que conheci o efeito da altitude: 4 mil metros acima do nível do mar e um simples cochilo se transformou num pesadelo. Acordei assustada e sem ar! Eheheheh

Primeira parada no Valle de Rocas! Achei tudo na Bolívia exótico, diferente, chamativo! É exatamente isso que busco nas minhas viagens! Amo!! Eram tantas pedras que parecia uma cidade, onde as pedras se juntavam e criavam uma imagem semelhante a edifícios de pedras!



Logo após, partimos para o Canion de la Cascata. Gente, posso falar mil coisas aqui, mas tudo na Bolívia era lindo demais! Era inacreditável, era chamativo, era mágico! A vista desse Canion era linda demais!!! Minha vontade era parar, contemplar e fixar minha mente naquele silêncio valioso...





No fim do dia, já que as distâncias são imensas e não há estradas asfaltadas nesta área, fomos ao Cemitério de Trens. Esse lugar possui muitos trens que chegaram na Bolívia no século XIX e, depois de serem utilizados e não mais servirem, paravam e ficavam estacionados lá. Outro lugar digno de visita!!




Para descansar o corpo, depois de horas e horas dentro de um carro, fomos repousar no hotel chamado Palácio de Sal. Ô meu Deus! Que lugar maravilhoso, chique, confortável, exótico (tudo era feito de sal, a cama, o teto, as mesas, cadeiras). O jantar estava incluído. Fora a dificuldade de dormir, principalmente, quando virávamos na cama, dormindo, que proporcionava uma falta de ar e um susto, tudo foi perfeito!

No dia seguinte, já fomos conhecer o deserto de Sal, o Salar do Uyuni. A imensidão branca chama atenção. Saber que, segundo o nosso guia, estávamos em 10 mil metros quadrados de sal... Me chamava atenção! A imensa branquidão do deserto permitia várias fotos em perspectiva! Massa!!! Curtimos muito o deserto de sal, principalmente, por estarmos numa excursão particular, com guia legal e que sabia nos encantar com as diversas paisagens que nos levava para conhecer.




Paramos para almoçar na Isla del Pescados uma verdadeira ilha no meio do Salar. Ela é coberta por cactos gigantes que crescem uma média de 1cm por ano. Alguns, pela altura, são milenares! Ficava impressionada com o cuidado que os chilenos deleitavam aos lugares, à flora, à fauna, mesmo estando no meio de um deserto! O Almoço foi maravilhoso! O guia elaborou um típico almoço boliviano: quinua com legumes e llama! Hummmm




Fotos Simone Costa

Pegamos o 4x4 e saímos naquela imensidão branca do deserto... era algo de cinema! Podíamos olhar e olhar e só víamos sal, com pequenos vilarejos e pessoas que viviam da sua extração!

Em mais umas das coisas legais do guia, ele nos levou numa loja em que vendia cervejas de coca e de quinua! Amo  conhecer a vida local, como os locais vivem no seu dia a dia.

Próxima parada foi na Laguna Turkiri, outro cenário mágico da Bolívia.





Fotos por Simone Costa

Fomos para nosso hotel, no meio do deserto, com lareira, chá de coca, jantar incluído e muito aquecedor!

Nosso último dia... Ô tristeza de deixar a Bolívia, mas o que estava me esperando era muito melhor: com -12°, acompanhada do meu casaco de esqui e mais umas 3 blusas em baixo, com três calças, fui conhecer a Laguna Colorada... Que maravilha! Muitos flamingos, muita beleza, muito frio! Achei incrível, linda! Até o frio excessivo combinava com aquela paisagem, com aquela sensação de natureza pura e intocada.
Passamos nos gêiseres e... a beleza do gêiseres!




Fotos por Simone Costa

Seguindo o caminho de volta para o Chile, paramos para um banho quente em uma fonte de água, chamada Polques! Ficamos na água quente (média de 34°), tomando uma cervejinha de coca... Vida! Lá tinha toda estrutura para tomar o banho, curtir o local, trocar de roupa, tomar banho e seguir viagem! Tudo isso pago, é claro, por apenas $6 bolivianos (uns R$3).



Seguimos para o Chile e nosso último destino a Laguna Vierde! Pelo caminho, como tudo na Bolívia, era passível de lindas fotos. Paramos para curtir o deserto Salvador Dali... onde as pedras se transformavam em verdadeiras esculturas! A Laguna vierde... foi merecedora de um grito meu, despretensioso, mas que assustou o guia: era algo de extrema beleza que me fez refletir a existência de Deus e a perfeição da sua obra!




Fotos por Simone Costa

No nosso retorno ao Chile, trocamos de carro na alfândega, pagamos nossa saída (U$15 cada pessoa) e retornamos ao nosso querido hotel Kimal, no Atacama. Faltávamos cumprir mais alguns passeios no deserto, encontrar nossos amigos Viviane e Eduardo, e, finalmente, voltarmos ao Brasil.

Contratamos a mesma empresa e, já no dia seguinte, fomos ao Salar de Tara ($33 mil pesos chilenos). Aqueles cenários do Atacama não cansam de tanta beleza...


Fotos por Simone Costa


Por fim, já cansada de tantos passeios e ainda achando que nada mais me surpreenderia depois da Bolívia, fomos ao nosso último passeio: Piedras Rojas! ($38 mil pesos chilenos). Gente, nunca pense que nada na vida pode te surpreender, porque a vida acha um jeito de fazer você descobrir que o mundo é imenso e cheio de coisas lindas... Águas Calientes e Piedras Rojas eram surpreendentes... Até o frio exacerbado combinava com aquele cenário. Aliás, o que mais vi no Chile e Bolívia foi um conjunto de cenários propícios para lindas fotos, para reflexão de vida, para compreensão de que a vida merece ser vivida a cada dia....




Fotos por Simone Costa

sábado, 3 de novembro de 2012

Viagem à Turquia!





TURQUIA

Acho que cada vez que uma novela da Glória Perez é lançada, surge, automaticamente, um novo destino de viagem para brasileiros... Ou será o contrário?! Depois que muito brasileiro se dirigem a um determinado lugar, Glória logo escolhe o novo tema da sua novela?!
Eu sou do tipo viajante nata, que adora viajar seja pra que lugar for... Adoro conhecer novos lugares!
Graças a Deus também tenho muitos amigos que topam curtir essas viagens comigo.
O destino Turquia começou a se formar em minha cabeça, depois de um email que recebi sobre Pamukale... Sonhei com aquele lugar na hora que as fotos foram passando diante dos meus olhos!

PRIMEIRA PARTE: A ESCOLHA DO GUIA

Sempre compro meus guias de viagens após a certeza do destino. Sempre utilizei os guias ilustrados de viagem da Folha de São Paulo. Eles têm fotos, são coloridos e a leitura é curta. Normalmente, são completos... Mas, diferentemente de todas as viagens, para a Turquia, eu optei por comprar o guia de viagem da Lonely Planet. Meu amigo Alessandro já havia me dito que os guias da Lonely Planet eram melhores, mas relutei porque o guia é sempre em Inglês, o que dificultava a minha leitura...
Mas dessa vez, segui o conselho e comprei o guia da Turquia, escrito pela Lonely Planet e em Inglês.
No início da leitura, o guia já fornece vários roteiros, variando conforme os dias que você tem para curtir o país.
Minhas férias eram de 20 dias... Sendo que ainda queria dar uma passada em Londres... Definimos que seriam 05 dias em Londres e 15 dias na Turquia.
Comprei a passagem pela British Airlines e as meninas pela Turkish Air. Eu acho que, inicialmente, ganhei tempo, pois meu vôo seria Salvador-São Paulo-Londres e, cinco dias depois, Londres-Istambul. As meninas fizeram Curitiba-São Paulo-Istambul, em conexão, e finalmente Londres. Cinco dias depois Istambul novamente...
Bem, em Londres, tudo muito caro. Muito frio, mas Londres é Londres... E em cinco dias, seguimos com destino a Turquia...

SEGUNDA PARTE: TURQUIA

Bem, o voo, como dito, era Londres-Istambul. Ainda no Brasil, por informações de Larissa, amiga minha que tinha ido pra Turquia um mês antes, optamos por começar o percurso pela parte oeste da Turquia. Assim, ao chegarmos em Istambul, já no aeroporto, pegamos o voo para Izmir, cidade portuária e chique da Turquia.
Tomamos um susto ao chegar em Izmir! Pensa uma cidade bonita, limpa e cheia de gente bonita?!?! Uma orla linda, arrumada e cheia de barzinho! Andar em Izmir era bom, era gostoso e foi lá que conheci a cerveja turca EFES!  
No dia seguinte, saímos atrás de uma agência  de viagem e, com dicas do hotel, buscamos uma pequena agência e fechamos duas viagens: Izmir-Pamukale e Izmir-Éfesos.
Assim, Izmir serviu de cidade base para essas duas viagens.


TERCEIRA PARTE: PAMUKALE

Havia muitos comentários na internet sobre Pamukale, quase todos negativos. Mesmo assim, pagamos pra ver.
A ida pra Pamukale foi numa van da agência. Só fomos nós 04 (eu, Aline, Eugênia e Laura), o guia e o motorista. A viagem foi longa... mais ou menos umas 4 horas! Ao chegarmos, o calor era absurdo!!! A vista era linda, as montanhas brancas lembravam a neve, mas o calor logo fazia esquecer...
Realmente as críticas da internet eram verdadeiras: as águas de Pamukale tinham acabado, as piscinas desapareceram e existia uma multidão se engalfinhando pra tomar banho nas poucas piscinas restantes....
Como gosto de conhecer lugares, não me arrependo de ter ido, mas não vale mesmo ir pra lá se você tem pouco tempo pra curtir a Turquia...


QUARTA PARTE: ÉFESUS

Também tinha ouvido críticas a Éfesus de minha amiga Larissa... Ela dizia que depois da Grécia e de Roma, Éfesus era pouco interessante. Como fui em Roma com 09 anos (e não me lembro de muita coisa) e nunca fui na Grécia (por enquanto), adorei Éfesus!! Pensar a história antiga, a ida do apóstolo Paulo e suas pregações, tudo isso me deixava ligada em tudo! Também achei interessante a imagem antiga que inspirou o símbolo da Nike.
É importante também visitar a casa de Maria, mãe de Jesus, que, com as perseguições sofridas em Jerusalém, acabou residindo em Éfesus. A casa é pequena e nela tem algumas fontes, onde as pessoas enchem as garrafas com água da saúde, da felicidade, do amor. Lá também vendem lembranças da casa de Maria. Adorei!!
De Éfesus, o guia nos deixou em Kusadasi. Pelas leituras que fiz, muitas pessoas fazem de Kusadasi a cidade base para Éfesus (1000 lugares para conhecer antes de morrer, Patrícia Schultz, Sextante)... Nós preferimos Izmir e não nos arrependemos!
Kusadasi é uma cidade antiga, na beira da praia, mas com baladas trash! Vixi... Muito estranho! Ficamos num hotel chamado Marina hotel. Achei o hotel velho... Mas era em frente ao mar!


QUINTA PARTE: BODRUM

Ainda em Kusadasi, compramos as passagens para Bodrum e reservamos o hotel. Iríamos começar a viagem pelo litoral turco. Nessa região, pouco brasileiros frequentam... Muitas vezes, os turcos nem sabiam nada do Brasil...
Em Bodrum, reservamos um hotel All inclusive. Muito bom o hotel, muito boa a cidade, com fortes e muitos barcos! O hotel era tão bom que tinha um túnel que levava o hóspede direto para o mar Egeu... E na praia havia um píer, com almofadas, onde curtimos o mar e a brisa... Sensacional!!!


SEXTA PARTE: FETHIYE

Seguindo o percurso pelo litoral turco, saímos de ônibus da empresa Pamukale com destino a cidade de Fethiye. Era uma cidade calma, sem muitas pessoas, muito espaçosa, mas ainda banhada pelo mar Egeu. Ficamos num hotel excelente, muito barato, com uma piscina de tirar o fôlego e com uma garçonete alemã que lia borra de café!!
Fethiye fica na costa Lícia, ao longo da costa sul da Turquia. Ladeada por Serra Taurus e de frente para as águas azuis do Mediterrâneo, esta área da Turquia é salpicada com os túmulos e monumentos famosos Lícios escondidos, restos de uma civilização que outrora fora uma confederação de cidades-estados independentes. Muito interessante! Os túmulos Lícios incrustados nas montanhas é algo incrível!


SÉTIMA PARTE: ANTALYA

Chegamos de ônibus também da empresa Pamukale a cidade de Antalya. Essa cidade é considerada a Riviera Turca. Cidade litorânea, a beira do Mediterrâneo, muito turística. As praias são incríveis! Andamos bastante e achamos uma “barraca” de praia, de nome DIDO BEACH CLUB, com esteiras pra deitar e tomar sol, almofadas e comidas gostosas! Muito boa!
Em Antalya, fica a Porta de Adriano, monumento em homenagem ao Imperador Adriano. Há o Parque Karaalioğlus, lugar tranquilo para passeios e para tomar sorvete turco. Lá também é possível ver a Torre Hıdırlık.
Mas foi em Antalya que compramos nossos produtos de beleza, nas diversas farmácias da cidade. Produtos Vichy, La Roche Posay, dentre outros, com precinhos acessíveis!!
Aproveitamos o último dia para visitarmos o Museu da Antalya, um importante museu arqueológico.
De Antalya, pegamos um voo para Ankara, capital da Turquia.





OITAVA PARTE: ANKARA

Na oitava parte da nossa viagem, fomos para a capital da Turquia: ANKARA. Pois é, mas já no aeroporto de Antalya, enquanto aguardávamos o voo, recebemos uma ligação do Brasil, informando um ataque terrorista em Ankara. Ficamos desesperadas e com medo.
O hotel era trash!!! O MADI HOTEL ANKARA ficava no centro da cidade e os atendentes não falavam Inglês! Foi uma dificuldade!!!
Em razão do medo pelo atentado do dia anterior, resolvemos “pular” a visita à cidade de Ankara e ir direto para a rodoviária comprar a passagem pra Göreme, cidade na famosa região da Capadócia! Acordamos cedo, pegamos as malas e já fomos pra rodoviária. Tentamos pegar ônibus pela empresa Pamukale, empresa que já citamos e gostamos muito!
Na rodoviária de Ankara existiam diversas opções de ônibus para Göreme. Foi fácil achar ônibus rapidamente!

NONA PARTE: GÖREME

Ah! Finalmente, a Capadócia! Muitas histórias ouvidas, muitos elogios a esta cidade e a esta região. A cidade se chama Göreme, na região Capadócia. O ônibus dava uma parada em Nevsehir, cidade também na região da Capadócia, onde o cobrador tentava forçar a descida pra, provavelmente, pagarmos um transporte para Göreme. Mas já tínhamos lido no Guia Lonely Planet sobre esse comportamento e continuamos sentadas, fingindo que nada entendíamos.
O hotel que ficamos em Góreme era o FLINTSTONES CAVE HOTEL, hotel no qual os quartos eram dentro de grutas, lembrando mesmo os Flintstones! Muito legal!! Hotel arrumado, limpinho, com água quente e um café bem gostoso. No hotel, conseguimos agência para o passeio de balão e para o passeio pelo museu ao céu aberto de Göreme.
O passeio de balão é incrível! Muito legal mesmo. Chegamos para o passeio muito cedo, ainda escuro. Durante o passeio, muitos balões sobem, formando um colorido no céu de Göreme!! A vista é linda, pois as rochas marrons de Göreme se chocam com o colorido dos balões!! Quem for pra Capadócia TEM que fazer o passeio dos balões e, pra isso, vejam logo o tempo! Os balões não saem se o tempo estiver chuvoso ou com ventos fortes.
No dia seguinte, visitamos o museu ao céu aberto de Göreme, onde se observa uma verdadeira cidade incrustada nas rochas e no seu subterrâneo.
Bem, após dois dias em Göreme, fomos de avião para Istambul! Seria o último trecho da nossa viagem! Istambul ficará pra um outro texto desse blog!