terça-feira, 19 de abril de 2011

CAMBOJA - Phnom Penh:


Não tinha muito conhecimento sobre esse país, até Angelina Jolie adotar um filho cambojano. Mas a decisão de conhecer o Camboja surgiu depois de uma conversa com meu amigo Hermes. Ele tinha ido com Joélcio, outro amigo nosso, há poucos meses e falava super bem daquele país, mais precisamente sobre a cidade perdida de ANKOR.

Tinha decidido passar 30 dias na Austrália pra estudar inglês, com duas amigas, e de lá seguiríamos pra Ásia por mais 15 dias.

Após os 30 dias, fomos para Tailândia (onde passamos 8 dias) e de lá pegamos o vôo de Bangkok para Phnom Penh.

Chegando ao aeroporto de Phnom Penh, descobrimos que deveríamos pagar um valor de U$25 e preencher muitos formulários (na verdade, paga-se pra entrar no país e também pra sair).

Ao sair do aeroporto, sacamos os dólares nas próprias máquinas da ATM (engraçado que, lá no Camboja, trocamos poucos dólares pela moeda local, porque todos os estabelecimentos aceitavam o dólar), pegamos um Tuk Tuk e nos dirigimos pro hotel. A cidade, por óbvio, é muito grande e com um trânsito péssimo. Achei um pouco suja, cheia de poeira e não me senti segura pra nada lá (pra andar, pra dormir, pra comer).

O hotel não era o hotel que meus amigos ficaram (reservamos pela internet), mas ele, aparentemente, era bonitinho. Tinha internet na recepção, mas apenas um computador funcionava. Procuramos um restaurante pra comer, mas muitos deles não tinham “cara de lugar limpo”. Comemos, assim, todos os dias no mesmo lugar (café da manhã, almoço e jantar). 

No primeiro dia, apenas jantamos e compramos produtos na farmácia (engraçado que eles aceitam o dólar, mas querem dar troco em moeda local!) e fomos dormir. Quando fui pra cama, percebi, no meu lençol, uma minhoca. Assustada, procurei o que havia embaixo da cama e percebi uma esteira de palha em baixo do colchão. Por dica de Telli, achei melhor não mexer pra não descobrir algo pior do que a minhoca...

No dia seguinte, procuramos uma “agência” de viagem (na verdade um guichê em frente ao rio) e a mulher, muito simpática e com bom inglês, nos vendeu um “pacote” que incluía um tuk tuk, pelo qual nos levaria a todos os principais pontos da cidade (sem as entradas, óbvios): Memorial Choeung Ek; Museu do Genocídio Tuol Sleng; Museu Nacional do Cambodja.


Chegamos de Tuk Tuk para visitar o Memorial Choeung EK, que ficava num antigo campo de extermínio, o mais conhecido dos “killing fields” do Camboja. Na hora, pensei porque alguém faria um “museu”, com um monumento lotado de cabeça de caveiras. O lugar é silencioso, com muitas valas, onde ainda havia pessoas enterradas. Da leitura dos textos, percebi que os Cambojanos não queriam “esquecer” ou apagar da história (e da cabeça) deles o período cruel de matança que aconteceu naquele país. Era como se precisassem deixar tudo em evidencia pra sempre, pra que eles nunca esquecessem que eles tiveram um período tenebroso na história.

Dali, triste e angustiada, partimos pro Museu do Genocídio. Lá, além da história, eles possuíam fotos de muitas pessoas que morreram no genocídio promovido pelo antigo governo breve, mas sangrento, de Pol Pot e dos Khmer VermelhoTambém havia camas e outros instrumentos usados na tortura.

Afff, não agüentava mais tanta tristeza... Partimos pra uma feira grande, compramos artesanatos (na verdade, meus copinhos que coleciono), bolsinhas de moedas e um pão de ló muito grande que estava sendo vendido em todos os lugares daquela feira.

Da Feira, partimos pro Museu Nacional do Camboja e depois pro Palácio Real.

Nos países asiáticos, em geral, sempre se deve observar a roupa que se veste ao visitar os pontos turísticos. Nossos costumes são bem diferentes dos deles e, quase sempre, precisamos cobrir o colo, o pescoço, os braços... Telli, por exemplo, precisou comprar uma camisa lá no Palácio Real, por um preço que não valia, apenas porque estava com uma camisa regata! O calor é infernal e o que você mais quer é ficar com uma camisa regata.... Entramos no Palácio e tiramos fotos.

No dia seguinte, nos preparamos pra ir pra Siem Reap de ônibus. Nossa Senhora do Rosário... Eu nunca vi ou estive em uma viagem tão miserável! A mulher, a mesma que vendeu nosso “pacote” no dia anterior, disse que era muito comum os ônibus pra Siem Reap. Disse, também, que era um Ônibus grande, com banheiro e água, afinal seriam 6 horas de viagem!! Eu sempre tomo cuidado com esses ônibus de viagem, afinal sempre tenho vontade de fazer xixi, quando sei que não posso fazer! E por isso, quis saber onde e como era o banheiro. Me arrependi!!! Era um buraco, na parte de baixo do ônibus, e, cujo fedor, chegava na parte superior sem qualquer problema.

Depois de 2hs de viagem, fizemos uma parada num “restaurante” pra comer, beber e usarmos o banheiro. Telli, com sua bexiga de ouro, ficou no ônibus. Mas eu tive que descer e perguntar pela água e pelo banheiro. Perguntei ao motorista pela água “grátis” e ele disse que não tinha... Fui no banheiro que, na verdade, era um buraco e, por sinal, fiquei com medo até de olhar pra saber o que tinha ali dentro! Essa foi minha passagem pela capital do Camboja. Se alguém gosta de viajar, por viajar, vá pra lá. Mas se tá com tempo curto, pule e vá direto pra Siem Reap! Lá tem aeroporto com vôos diretos pra Bangkok.








Saiba o que fazer em caso de perda de passaporte durante viagens no exterior

Passaporte perdido ou roubado no exterior é sinônimo de uma boa dose de dor de cabeça. O primeiro passo para resolver a situação é ir pessoalmente até o consulado ou embaixada para solicitar um substituto.

Ou seja, se você estiver em uma cidade sem representação brasileira, prepare-se para uma viagem dentro da viagem. E se isso acontecer num final de semana ou feriado, prepare-se para ficar mais alguns dias viajando.
No caso de haver uma embaixada e um consulado na mesma cidade, como no caso de Buenos Aires, procure o serviço consular, pois, no caso, eles ficam responsáveis por resolver o problema.
Para tirar o novo passaporte junto à embaixada ou ao consulado, o turista terá de desembolsar cerca de US$ 160 --valor relativo ao passaporte novo, mais taxas.
Outros dois inconvenientes: não existe serviço de urgência para o documento pedido no exterior, e o prazo de validade do novo passaporte poderá ser reduzido, a critério da autoridade consular.
Vale lembrar que os meses de férias (dezembro, janeiro e julho) são os mais movimentados no setor de passaportes das representações consulares, o que aumenta o tempo de espera para a emissão.
SEGURADO
Para quem tiver seguro-viagem, a assistência em caso de perda de passaporte é limitada, mas existe.
Há dois tipos de seguro. Dependendo do contrato que você assinou, ele pode: oferecer só a orientação por telefone, ou oferecer uma assistência mais ampla, que realiza um empréstimo.
Neste segundo caso, é disponibilizado um valor pré-combinado para ajudar tanto no pagamento da taxa que deverá ser paga na solicitação do novo documento quanto nos preços das diárias dos dias a mais que a pessoa, provavelmente, terá de ficar no local.
Segundo Danilo Moreira, gerente de marketing da seguradora de viagem Travel Ace, no caso de receber o tal valor, quando o viajante retornar ao Brasil terá de pagar pelo empréstimo com o acréscimo das taxas que tiverem sido gastas com o envio do dinheiro.
Se realmente houver necessidade de ficar no destino e for preciso remarcar as passagens de avião, o custo dependerá da empresa e do bilhete adquirido.
AÉREO
A perda de documento não justifica a isenção de multa para remarcação do bilhete. Isso porque será a chamada "regra tarifária" dele que vai determinar se o turista está ou não sujeito à multa para remarcação.
Se o passageiro adquiriu um bilhete "full fare", o que significa as tarifas mais altas --aquelas pagas por passageiros de primeira classe ou classe executiva-- muito provavelmente ele não precisará pagar multas para remarcar", diz Christina Canto, executiva de relacionamento com o cliente da British Airways.
TIRE SUAS ÚVIDAS
Perdi o passaporte. E agora?
O primeiro passo é ir até a polícia local e fazer um boletim de ocorrência. Caso não seja possível, faça uma declaração de perda ou roubo no próprio consulado.
Como tiro novo passaporte?
No consulado ou embaixada, apresente o boletim de ocorrência e solicite o novo passaporte. Você vai desembolsar o dobro do pagamento normal.
Quanto tempo demora para ficar pronto?
A demora, em geral, depende da época em que ele é solicitado. Os meses de férias são os mais demorados.
Um seguro de viagem pode ajudar?
Sim. Ou com auxílio por telefone ou com uma assistência mais completa. Neste caso, o cliente recebe um empréstimo e, quando voltar ao Brasil, pagará com acréscimo as taxas do envio.
Se precisar adiar meu retorno, terei de pagar multa à companhia aérea?
A perda do documento não justifica a isenção e o custo dependerá do tipo da passagem adquirida. Se tiver bilhete mais caro, provavelmente não precisará.
O valor será cobrado em dólar?
Não, será cobrada em "real Ouro". Trata-se de um indicador monetário para formação de preços das taxas dos consulados e embaixadas.
A época tentou fazer uma lista com cinco destinos pra se visitar na Páscoa (semana santa). Achei os destinos meio óbvios. Ilha de Páscoa uma indicação feita apenas pelo nome (claro que o lugar é bem legal - pelo que parece, afinal nunca fui), mas poderíamos ir outro período. O hotel de Búzios - Breezes, all inclusive, não faz muito o meu estilo (comer, comer, comer). A cidade de Gramado acho que vale mais a pena no Natal, porque, pela reportagem, a diferença, entre o natal e a páscoa, é de apenas uns coelhos com seus chocolates. Na reportagem, o interessante, pra mim, por ser até então desconhecido, foi a festa de Páscoa em Goiás. Nova Jerusálem, em Pernambuco, vou quando estiver bem mais velha....

domingo, 17 de abril de 2011

Semana Santa 2011. Destino? PERU!


Bem, Semana Santa em 2011 promoveu um feriadão daqueles: quinta, sexta, sábado e domingo! Na hora pensei: pra onde posso ir?! Queria um lugar na América Latina, afinal, no fundo, eram poucos dias. Decidi logo pelo Peru. Mas por que o Peru?! Bem, primeiro, porque gosto de viajar. Viajar por viajar. Viver um novo mundo, uma nova cultura; conhecer novas pessoas, novos lugares, novas sensações; em segundo lugar, queria treinar meu "recente" espanhol que, de uns tempos pra cá, me encantei (aliás, depois que comecei a viajar surgiu uma vontade enorme de aprender todos os idiomas possíveis!). Por fim, tinha Machu Picchu! Depois da cidade de Siem Reap, no Camboja, precisava conhecer a cidade perdida dos incas! Imagina?! Uma cidade construída num passado distante e esquecida por outros muitos anos! Mágico!
Bem, quarta feira pego meu vôo Salvador-São Paulo-Lima. Depois de Lima, Cuzco e, de lá, Machu Picchu!!
Aguardem, em breve, novas informações e fotos!!!!

Por que criar um blog?!

Bem, hoje, depois de comentar, mais uma vez, o blog da minha amiga Michelli, resolvi criar meu próprio blog. Gosto da idéia de trocar idéias com amigos (e com amigos dos amigos), comentar filmes, músicas, shows, viagens ou, até mesmo, a vida de terceiros (eheheheheh).
O Facebook me permitiu muito isso e acho que ali foi meu primeiro blog!!
Bem, agora, vou tentar colocar aqui alguns momentos, pensamentos, sentimentos para que meus amigos possam dividir comigo as muitas emoções que a vida proporciona!
Vamos aguardar cenas do próximo capítulo!